segunda-feira, 29 de março de 2010

Atleta Felipe MOLETTA lança site oficial!!



O Atleta da WooM Felipe MOLETA, lança site oficial!!!
http://www.felipemoletta.com/

Fisioterapia Esportiva


A reabilitação aplicada na medicina esportiva, quando comparada com outras linhas de reabilitação, é consideravelmente diferente, pois a natureza competitiva dos atletas traz a necessidade de abordagem agressiva no método de reabilitação. Alem da natureza do atleta, deve-se levar em conta o número de jogos/competições/torneios, a necessidade do atleta de complementar o time ou competir e o aspecto psicológico do atleta com relação à lesão.
O aspecto fisiológico de como o atleta se sente com relação à lesão é importante, pois o atleta pode apresentar diversidade nas reações emocionais como: variação no limiar de dor; cooperação e colaboração, em relação ao tratamento, diminuídas; diminuição da competitividade; negação de deficiência; depressão; raiva; medo e culpa.
Por isso, o fisioterapeuta deve passar confiança ao atleta, principalmente nas lesões que necessitam de reabilitação de longa duração, onde o atleta tem medo de não poder mais retornar para sua atividade esportiva.
O objetivo da reabilitação é o retorno do atleta à atividade o mais rápido possível, porém, não cabe ao fisioterapeuta arriscar o processo de recuperação do atleta, acelerando o tratamento de forma desnecessária e irresponsável, pois, se não é dado o tempo suficiente para que a lesão seja curada pode causar agravamento da mesma e fazer com que o atleta se afaste definitivamente de sua atividade.
Pelo fato dos pacientes serem diferentes sem suas respostas às várias técnicas de tratamento, o fisioterapeuta deve evitar os protocolos de reabilitação que podem ser seguidos como uma verdadeira “receita de bolo”.
“O uso de “receitas” de reabilitação deve ser fortemente desencorajado. Em vez disso, o fisioterapeuta deve desenvolver uma ampla base de conhecimento teórico e pratico a partir da qual possa selecionar técnicas ou ferramentas especiais para reabilitação e aplicá-las em cada caso, conforme adequado”
Atletas são pessoas movidas por objetivos, isso faz com que o fisioterapeuta, que atua na área esportiva, tenha que criar um programa que faça com que o atleta consiga obter uma série de “sucessos” progressivos na conquista de objetivos de curto prazo ao longo da reabilitação. Os atletas que sofrem uma lesão e necessitam de intervenção cirúrgica, quase sempre estão mais preocupados em saber precisamente por quanto tempo ficarão afastados e exatamente quando poderão retornar integralmente à atividade, mesmo assim, o fisioterapeuta não deve dar a esse atleta lesado nenhum prazo ou data exata para a alta deste paciente. E para que o paciente não fique desestimulado, o fisioterapeuta deve apresentar ao atleta uma seqüência de desafios. É primordial que o atleta esteja ativamente envolvido no planejamento do processo de reabilitação da sua lesão.

quarta-feira, 24 de março de 2010

As coisas estão mudando para melhor!

Neste último sábado (20/03) foi realizada a 6° edição da Corrida Noturna da Unimed em Curitiba. A principal mudança em relação as edições anteriores foi o percurso. Historicamente a prova era realizada no alto da XV, com a largada e a chegada em frente a Sede da Unimed em Curitiba, na rua Itupava. Entretanto este ano o percurso atravessou a cidade e a prova foi realizada nas redondezas da Universidade Positivo.
Participo da prova desde 2007, e particularmente, juntamente com a prova do Centro Histórico, do Parque Tanguá e da Volks, esta corrida é uma das minhas preferidas. Os motivos são bastante óbvios: 1) é a única corrida noturna de grande expressão que acontece em Curitiba; 2) é uma das primeiras provas oficiais do ano, ou seja, está todo mundo naquela adrenalina para terminar a primeira prova do ano e comparar com o tempo do ano anterior; e 3) a organização e festa proporcionada pelos patrocinadores fazem desta corrida algo muito especial. O que pude observar nestes últimos anos de prova foi o crescimento e a popularização da corrida de rua. O aumento de participantes é impressionante. As inscrições são esgotadas cada vez em menos tempo. Outra coisa bacana que me chamou a atenção foi o aumento de mulheres participando da prova e também o bom senso da organização em fazer uma largada com bom intervalo de tempo entre a categoria feminina e masculina. Outra coisa que também me chamou a atenção foi a preocupação da organização em identificar o atleta na escuridão da noite, desta forma foram distribuídos pulseiras luminosas e as camisetas tinham aplicações em prata para refletir a luz do carro. Como sou da área, pude observar que estas aplicações nas camisetas foram realizadas com tinta na cor prata brilhante que não tem efeito refletivo. Para este tipo de identificação indica-se utilizar material homologado pela 3M, como são utilizado nas camisetas da Woom, por exemplo.
Bom, em relação a prova, o clima estava bastante agradável, pois choveu um pouco antes do início da prova. Completei os 10 km da prova em 47’59’’, cerca de cinco minutos mais baixo do que em 2009, quando completei a prova na casa dos 53 minutos. Maior número de participantes, melhor organização e melhora no tempo... definitivamente as coisas estão mudando para melhor!!!

segunda-feira, 22 de março de 2010

A Hora do Planeta

terça-feira, 9 de março de 2010

Felipe MOLETTA Atleta WooM - CAMPEAO GERAL AMADOR



Felipe MOLETTA atleta WooM, se consagrou campeão geral amador na 22.ª edição de Sesc Triatlhon, a mais tradicional prova de short triathlon do Brasil.
Com uma ótima base de treinos, desenvolvida pelo seu técnico Alexandre Perdão, Felipe cruzou a linha de chegada com o tempo total de 1h00'34", com uma natação para 12'20", o ciclismo para 31'03" e uma excelente corrida onde cravou 16'08", a melhor corrida da prova.

Desejamos sucesso pra essa fera do Triathlon!! Parabéns Felipe!!

quinta-feira, 4 de março de 2010

Engenheiros usam tecnologia de F1 em bike

Bf1 systems, que faz chassis de F1, venderá a Factor 001 em abril. Custando US$ 34 mil, ela conta com aparatos jamais vistos em bicicletas

  Divulgação

Trazendo a tecnologia dos carros de corrida para mais perto da nossa realidade (mas ainda muito longe), os engenheiros da Fórmula 1 criaram uma bicicleta que, de convencional, só tem o formato. Desenvolvida fora dos padrões regulamentados pela UCI (União Internacional dos Ciclistas), o órgão gestor do esporte, a bike tem de tudo para ser a mais avançada tecnologicamente do mundo.

A Factor 001 possui diversos dispositivos eletrônicos integrados para fornecer as principais informações necessárias para o ciclista, desde frequência cardíaca e temperatura da pele a pressão atmosférica e umidade do ambiente.

O sistema correlaciona os dados biométricos do passeio, os dados físicos da bicicleta e os dados meteorológicos e faz uma análise em tempo real. Antes, isso só era possível em laboratório. Todas as informações são gravadas por um computador e podem ser usadas em seguida para estudos e comparações.

A bike também possui um sistema de GPS integrado, que rastreia a posição geográfica do usuário e o ajuda a chegar ao local desejado. Tudo isso é visualizado em uma tela touchscreen montada no guidão. Além disso, os freios são de cerâmica e são acionados hidraulicamente, deixando as frenagens mais precisas.

  Divulgação


Fisicamente, a Factor 001 não difere muito das bicicletas tradicionais. E isso é espantoso, já que tanta tecnologia prevê fios, cabos de controle, baterias, tudo aparente. Mas seus componentes são bastante sofisticados e bem integrados ao corpo da bike, o que dá a ela uma aparência limpa e organizada.

Alegando que cada atleta é diferente do outro, a bf1systems – empresa que projeta e executa a parte eletrônica e de chassis da F1 – vai confeccionar a bicicleta sob medida para o comprador e com suas preferências no design, como a possibilidade de ter seu nome gravado no guidão.

Além de tudo, ela é quase toda feita de fibra de carbono. O material a torna mais leve – pesa apenas sete quilos –, além de mais rígida e durável do que as bicicletas convencionais, geralmente feitas de aço ou alumínio.

Este fator, associado a todas as tecnologias da Factor 001 – e, é claro, ao peso do nome Fórmula 1 – deu ao produto um valor altíssimo de venda: US$ 34.000. A bike vai começar a ser comercializada em abril deste ano, para um número seleto de compradores.

terça-feira, 2 de março de 2010

Da Série: Louco não, sou triathleta!! Sesc


Sábado, dia 27 de fevereiro de 2010, acordo cedo e me preparo para o último treino de bike antes do SESC Triathlon 2010 Caiobá, que será minha primeira prova de Triathlon. Estou em Ituporanga, interior de Santa Catarina, visitando meus pais e aproveito para treinar bike devido as boas condições da estrada: menos trânsito e mais natureza. A idéia é fazer 60 km, sendo os 10 primeiros aquecendo, em seguida uma simulação da prova fazendo 20 km no gás e depois completar os 30 km restante tranqüilo, numa média 30 km/h.
O treino vai acontecendo conforme o previsto, os 10 primeiros km faço na média de 30 km/h e a partir de então começa a parte de maior esforço do treino. Os 20 km são completados com o tempo de 32 min. e 42 seg., o que dá uma velocidade média de 36,70 Km/h, melhor do que eu previa. Nesta etapa já estou em Rio do Sul, cidade que fica a exatos 27 km de distância da casa dos meus pais em Ituporanga e começo a retornar já no ritmo mais confortável. Quando faltam aproximadamente uns 15 km para chegar ao meu destino, estou passando pela pequena cidade de Aurora quando escuto o som característico de um furo no pneu dianteiro e o ar se esvaindo. Eu, no auge do meu amadorismo, estou a 15 km de casa, sem câmara reserva, sem bomba e sem celular. A única solução que me vem a cabeça é pedir para algum morador de Aurora o telefone emprestado, ligar para minha casa e esperar o resgate. Saio da bicicleta e começo a empurrá-la no asfalto até chegar a primeira casa e a primeira chance de resgate. Neste ínterim, avisto um ciclista com uniforme verde fosforescente vindo em minha direção. Ele chega até mim e eu conto da minha situação desastrosa. O nome do ciclista é Alan Grimm, mora em Rio do Sul e faz parte da equipe de Brusque de ciclismo. Com estas credenciais não preciso nem dizer que ele tem câmara reserva e bomba de ar, não é mesmo? Com a hospitalidade e simplicidade típica do povo do interior de Santa Catarina, Alan troca o meu pneu e permiti que eu siga para casa do jeito que eu preteria... pedalando. Como morava em Rio do Sul, o treino de Alan é o oposto do meu, ele iria até Ituporanga e voltaria para Rio do Sul, desta forma, além de resolver meu problema de pneu furado ainda tive um companheiro de pedal até chegar em casa.
Com certeza tirei alguns ensinamentos deste treino e também pude perceber valores universais que o esporte consegue tangibilizar de uma forma única e natural. Os ensinamentos são meio óbvios: Pedal solitário na estrada combina com câmara reserva e bomba de ar. Celular, dinheiro, capacete, roupa adequada e bebida isotônica completam a lista básica. Em relação aos valores, cito solidariedade para ajudar o próximo, seja quem for. Parece simples, mas quando olhamos em nossa volta, no dia-a-dia, no trânsito, no trabalho, na nossa própria casa, parece que falta um pouco disso. As vezes o individualismo, a despreocupação com o próximo e relações fria e longínquas são infelizmente mais encontradas. Não tenho dúvida que nossa sociedade seria muito mais progressista e harmônica se nos preocupássemos mais em ajudar o todo, fazendo ações simples, mas que quando feitas em massa conseguem transformar o cenário. Nada melhor que o esporte para fazer você aprender, refletir e colocar isto em prática...

© Todos os Direitos Reservados por WooM 2009

Voltar para TOPO