sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

10 dicas para vencer a batalha psicológica nas provas

Todos que já correram um Ironman ou um Ironman 70.3 sabem que o seu nível de preparação física nos três esportes não é o único fator, e talvez nem mesmo o principal, para ter um bom desempenho. Entre o tiro de largada e a linha de chegada, o seu maior desafio é sua mente.

Pensamentos negativos podem ocorrer a qualquer momento e, diante de um momento de dificuldade, destruir sua autoconfiança e acabar com sua prova. Aprendi isso da forma mais dura possível: durante uma prova de Ironman 70.3 fui atingido na cabeça na natação e me senti muito mal, chegando a vomitar na água. Logo depois, na mesma prova, tive um pneu furado logo na saída da primeira transição. Apesar das dificuldades, consegui terminar a prova, com um tempo ruim, mas com uma satisfação que nunca havia sentido.

Aprendi que é possível estar preparado também para essa batalha psicológica. Apresentamos 10 dicas para treinar sua mente para enfrentar os desafios e dificuldades que podem ocorrer em uma prova:

1. Visualize sua prova nas horas vagas: encontre momentos em seu dia para pensar sobre seu desempenho na prova mentalize como você quer se sentir em cada etapa. Isso vai fazer com que você se sinta “em casa”, pois vários momentos serão muito próximos ao que você imaginou, reduzindo sua ansiedade.

2. Faça dos seus treinos um esboço de suas provas: os treinos também são um espaço para mentalização. Por exemplo, quando estiver terminando um treino longo de corrida, pense na emoção de terminar a prova para a qual está se preparando. Essa preparação fará com que você suporte melhor as condições duras da prova, pois seu corpo já reconhece a sensação de satisfação posterior.

3. Prepare-se para as piores situações: diversas situações inesperadas podem ocorrer durante os treinos, como um pneu furado, um equipamento quebrado, você pode esquecer sua alimentação em casa, pode ter um problema estomacal e muitas outras possibilidades. Faça dessas situações uma preparação para as provas e, se possível, não pare de treinar e volte para a casa. Tente fazer o que faria no dia da prova, imaginando situações ainda piores.

4. Seguindo o passo anterior, crie situações difíceis e desafios em alguns treinos durante a temporada. Converse com seu técnico sobre a possibilidade de incluir treinos inesperados eventualmente.

5. Durante a prova, sua mente precisa estar sempre clara e focada na chegada, não nas dificuldades. Se você tiver um pneu furado, por exemplo, não pense no tempo que você perdeu, pense em continuar sua programação de prova, mantendo seu ritmo e os pensamentos positivos. Mais uma vez, utilize imprevistos nos treinos para se preparar.

6. Não se desespere com situações difíceis, como um pneu furado ou porque você sofreu uma penalização de 5 minutos. Faça sua prova como você mentalizou durante sua preparação. Muitos atletas apresentam seu melhor desempenho em situações como essa simplesmente porque estão confiantes o suficiente para ignorar esses fatos.

7. Evite definir seu estado a cada 5 minutos durante uma prova longa. Muitos atletas se preocupam demasiadamente com seu estado e acabam com uma grande confusão mental: “Estou me sentindo bem…(5 minutos depois)…Estou me sentindo mal, vou quebrar…(5 minutos depois)… vou bater meu recorde pessoal… (5 minutos depois)… estaõ todos muito rápidos, será que estou quebrando?…” Livre-se desses pensamentos e pense que, se você está fazendo tudo direito (hidratação, alimentação e ritmo), então a chance de ser a prova da sua vida é a maior possível.

8. Se a situação estiver muito difícil ou se as distâncias parecerem intermináveis, separe a prova em trechos menores, com metas intermediárias. Essa atitude fará com que você se sinta mais motivado ao cumprir seus objetivos menores. Em um piscar de olhos sua próxima meta será a linha de chegada.

9. Faça o que você tem que fazer e sinta-se feliz com isso. Se você tiver que parar para ir ao banheiro, para se alimentar, para alongar ou para qualquer outra necessidade.

10. Não espere uma prova perfeita, crie uma prova perfeita superando as adversidades e se preparando para lidar com situações imprevistas. Não fique frustrado porque a prova não foi perfeita, fique feliz porque você conseguiu superar o problema e cruzar a linha de chegada. Você dará mais atenção ao fato de ter o privilégio de poder competir em um esporte tão maravilhoso.

Fonte: Wagner Araújo e Mundo Tri

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Camiseta Training WooM - Saiba qual é a tecnologia utilizada

A WooM desenvolveu uma camiseta com uma eficiente mescla de tecido de poliamida com poliéster.

Parte frontal é confeccionada em tecido 100% poliéster, gerando estrutura e design a peça.

A parte das costas é em tecido 100% poliamida propiciando conforto, maciez e sensacional termorregulação.

A camiseta possui aplicação na parte frontal de material refeltivo (tecnologia 3M®).

Ideal para utilizar em treinos, na academia e até mesmo em competições. Também econtra-se na cor vermelho, detalhes dessa peça confira no site http://www.woom.com.br/

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Almoço de Confraternização

Sábado 19/12/09, estivemos no almoço de encerramento de mais um ano, confraternizando com as equipes Amaral Triathlon e a Assessoria Alexandre Perdão. Este é o outro lado do esporte que muitas vezes passa despercebido.


O esporte além das conquistas nas corridas de rua, provas de triathlon... inclui-se também a conquista das amizades!

Parabéns a todos, que nos próximos anos esse grupo torne-se MAIOR ainda!!!

Sr Adir Buschmann - Seu Dico deixa as Gêmeas

Há 78 anos, nascia na cidade de Rio Negro, no Paraná, e criado no interior de Porto União, onde hoje é a cidade de Irineópolis, Adir Buschmann, o “Seu Dico”. O segundo filho de cinco irmãos, é formado em contabilidade e reservista do exército. Antes de voltar para Porto União, morou entre outras cidades, como Joinville, Curitiba, São Paulo, Florianópolis. Além de breves passagens por outras cidades de Santa Catarina, São Paulo e do Paraná.


Quando deixou a carreira militar, seguiu a profissão de contador dividida com a profissão de jogador de futebol. Ele jogou profissionalmente na cidade de Joinville, na extinta América. Uma lesão em seu joelho direito fez o atleta voltar para o escritório, mas não fez Seu Dico deixar o esporte. Foi nesse momento em que começou a nascer o triatleta. Sem poder jogar, ele começou a treinar ciclismo. “Era triatleta e não sabia, enquanto os outros jogadores no final do jogo estavam cansados, eu estava com todo o pique”, lembra.

Trabalhou primeiro na empresa de seu pai e depois em várias empresas, fixando-se em Porto União para trabalhar em uma firma de peças, a JoBrasil. Cerca de dez anos depois, comprou a parte de peças de bicicletas da empresa onde trabalhava, e com o nome Unisul abriu seu próprio negócio, que por 40 anos comandou até o final do ano de 2007.
Somente na década de 90, ele se tornou conhecido nacionalmente, quando começou a participar de várias provas de triatlhon pelo País e fora dele. Graças a um conselho de um amigo, que disse “aprenda a nadar bem e comece a participar de triatlhon”. Foi aí, aos 60 anos, que começou a pensar em fazer esse esporte.

Sua primeira participação no triatlhon foi a uma competição do Sesc, em Curitiba, em 1992, na qual conseguiu o terceiro lugar em sua categoria, com 60 anos de idade. Com um ritmo de treino de seis horas diárias, Seu Dico começa a participar de triatlhon pelo País afora, até que em 2001, conseguiu se classificar para participar da maior prova de triatlhon do mundo, realizada no Havaí, onde nasceu essa prova de resistência. “Consegui uma parte apenas do dinheiro necessário para viajar, a maior parte foi minha irmã e parentes que arrumaram. A passagem paguei a prestação”, lembra Seu Dico, que ficou dois anos pagando as contas dessa viagem.
Dessa viagem, ele recorda emoções e muitas histórias. Uma circular mal traduzida quase deixou Seu Dico de fora de sua primeira prova internacional. A roupa de borracha usada para a natação em mar aberto deveria ser com manga. “Por ser uma roupa muito cara, eu tinha apenas uma de manga curta, que ganhei do então governador de Santa Catarina Esperidião Amin, mas na hora conseguiu emprestada uma roupa com manga de um norte-americano que vendia as roupas no local do evento”, recorda. Ele alcançou uma boa colocação em sua categoria, na sua primeira participação do Ironman Havaí, na cidade de Kailua-Kona. Participaram daquela competição 1.500 atletas, sendo que 1.200 terminaram a prova, todos atletas profissionais. Na categoria em que Seu Dico competiu haviam 15 participantes. Na prova era preciso nadar 3.9 mil metros em mar aberto, percorrer 180 quilômetros de bicicleta e 42,2 quilômetros de corrida, enfrentando naquele ano um vento de até 90 Km/h. Em 2007 Seu Dico voltou a participar do Ironman, mas desta vez não conseguiu completar a prova, devido ao forte calor.

Mas a rotina de ver ele treinar nas ruas de Porto União e União da Vitória chegou ao fim. Segundo seu Dico, por insistência de familiares, ele se mudou para a cidade de Curitiba, no domingo, 01, onde já havia comprado um apartamento para morar com sua esposa e filho. “Já vi algumas ruas onde eu possa treinar lá em Curitiba”, falou. Mesmo morando na capital paranaense, Seu Dico garante que não deixará de representar e de levar o nome das duas cidades onde for. “Vou continuar a representar Porto União da Vitória, pois amo estas cidades”, afirma o atleta.

Outro hobby Seu Dico diz que não vai largar, é a confecção de rede de proteção para apartamentos, “em Curitiba não vou mais poder instalar, mas vou continuar fazendo as redes, eu sento na bicicleta ergométrica e vou fazendo a rede, este é meu hobby”, explica o atleta.


Texto e Foto: Jornal O Iguassu - 05/11/2009

domingo, 20 de dezembro de 2009

Corredor tanzaniano será atração na São Silvestre

A 85ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre terá um representante de nacionalidade bastante incomum no último dia do ano. O corredor Martin Sulle, nascido na Tanzânia, confirmou presença na tradicional prova paulistana após participar recentemente de três provas brasileiras, no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Minas Gerais.


O atleta de 27 anos está a apenas dois meses no Brasil, mas o tempo foi suficiente para vencer o circuito carioca dos 10K Rio – Corrida Panamericana, e os 10K Brasil, na capital paulista. Além disso, foi o segundo colocado na Volta Internacional da Pampulha, em Belo Horizonte, sendo superado apenas por Nicholas Koech, bicampeão da competição mineira e confirmado na prova do último dia de 2009.

Sulle tem como recordes pessoais as seguintes marcas internacionais: 10K - 28min15s60, em Manchester (ING); 15K - 43min26s, em Villamoura (POR); e Meia Maratona - 1h00min29s, em Milão (ITA).

Os kits, compostos de camiseta da competição, do manual do atleta e do número de peito, além do chip, serão entregues nos dias 27, 28 e 29, das 9 às 19 horas, e no dia 30, das 9 às 17 horas. O material não será entregue na data da prova, apenas nas datas e horários citados anteriormente.


A prova deste ano terá os seguintes horários de largada: 15h00 - cadeirantes e handcycle (masculino e feminino); 15h05 - outras categorias de atletas com deficiência; 16h30 - elite feminina; e 16h47 - elite masculina e demais categorias. O percurso é o mesmo das últimas temporadas, com total de 15 quilômetros. A largada será dada em frente ao Masp (Avenida Paulista, 1578) e a chegada ocorrerá em frente ao prédio da Fundação Cásper Líbero (Avenida Paulista, 900).

Fonte: http://www.saosilvestre.com.br/

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Feliz Natal!


terça-feira, 15 de dezembro de 2009

A corrida no ritmo feminino

A Mulher continua descobrindo a corrida e tudo que ela pode proporcionar quando praticada regularmente e com uma orientação personalizada. Em todas as provas que são realizadas no Brasil e no exterior o número de mulheres é cada vez maior e sua performance na média tem melhorado muito.

 O curioso é que pesquisas constatam que a mulher acima de 35 anos predomina nas provas. Muitas vezes as mulheres estão presentes até nas faixas etárias acima de 65 anos.

 O que eu posso perceber com o meu grupo de corredoras é que a partir do momento que a aluna entende o desenvolvimento do seu treinamento e sente que tem condições reais de se manter na corrida e evoluir nos seus objetivos, ela se encanta, e vê na corrida o suporte essencial para o seu equilíbrio. Assim a corredora passa a ter confiança e parte em busca do aperfeiçoamento.

 O treinamento para as mulheres precisa ser desenvolvido gradualmente e também deve respeitar muitos aspectos, principalmente os individuais. O ritmo feminino, por exemplo, é um deles e deve ser respeitado para que todas as etapas do treinamento sejam assimiladas sem contratempos. Por isso é necessário bom senso do professor ou personal, mas também por parte da aluna, que deve evitar a ansiedade, para descobri esse ritmo. Ela deve respeitar seu corpo e principalmente buscar o seu ritmo ideal.

 No início este ritmo ideal pode ser alcançado através de um check-up, que inclui hemograma completo, eletrocardiograma e uma teste ergoespirométrico. Posteriormente ela deve realizar uma avaliação prática com seu personal, onde será levantada como esta a sua condição física atual. Uma análise mais profunda é importante. Nesta a aluna falará e responderá um questionário com itens abordados que ajudarão o personal e a aluna a se conhecerem melhor, bem como constatar as dificuldades da aluna e os aspectos que lhe são favoráveis. Tudo para buscar o ritmo ideal.

 Na verdade o treinamento acontece a partir do reconhecimento e da
 importância que a aluna dará a sua atividade, além da sua conscientização pessoal. A corrida tem que ser vista como um benefício para a saúde.

 O ritmo feminino precisa ser alcançado e objetivado para que a corredora permaneça motivada e em condições reais de melhorar sua postura, passada, sua capacidade de adaptar-se ao esforço, melhorar sua resistência global e sua determinação. Ela também deve ficar atenta as reações de seu corpo e sentir juntamente com seu personal qual a dinâmica/seqüência de treinos que lhe favorecem. Tudo isso deve sempre levar em consideração suas características e objetivos.

 Vale lembrar que a aluna deve realizar no mínimo três treinos na semana para sentir os benefícios da corrida. Se a aluna se mantém em atividade e dá continuidade à corrida, a partir do terceiro mês ela já sente que esta adquirindo ritmo, passa a conhecer parte de suas reações no momento em que esta treinando e passa a se superar. Posteriormente ela descobrirá o seu ritmo ideal, será conhecedora de seu ritmo cardíaco, da sincronia de sua passada, do alinhamento e do movimento de seus braços e principalmente perceber que já possui recursos para correr por mais tempo ou mais intensidade.

 Quando falamos em ritmo ideal estamos propondo uma busca inédita, este ritmo se fará presente em tudo que é importante em nossas vidas, e pode nos levar a muitas descobertas. Com certeza este encontro com a corrida e o nosso ritmo nos levará a lugares e experiências que renovarão nosso espírito, fortalecerá o nosso corpo e nos tornará mais aptas a novos desafios.

 A corrida na sua essência é ritmo, todos temos o nosso, que no decorrer de nossas vidas se perde, por isso temos que resgatá-lo sempre e isso precisa ser feito de tempos em tempos. Quando corremos nos libertamos, tornamo-nos diferentes, especiais para nós mesmas.

 A mulher sente necessidade de leveza, a leveza nos faz reagir e quando encontramos o nosso ritmo é certo que encontramos parte de nosso caminho. Portanto vamos nos movimentar, correr, caminhar rápido. A mulher já percebeu que corrida é uma iniciativa que proporciona integração. Vale a pena experimentar!

Materia por Eliana Reinert e WebRun
Foto: Minisaia

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Tecidos Tecnológicos


Nas últimas duas décadas muito mudou em relação às roupas esportivas, os tecidos, os cortes e o material. A mudança continua, pois a procura por aumento de performance, a quebra de recordes e economia de energia e movimento estimulam a criação de novas roupas esportivas. Até porque o homem está chegando ao seu limite físico, agora os outros componentes entram em ação. Para poder falar mais sobre este assunto e dar mais informações que pudessem esclarecer o que é o tecido de compressão, para que usá-lo e quem deve usar, consultei uma profissional da área de pesquisa e desenvolvimento têxtil, Karla Krivtzoff (Engenheira Química).

O Principio da Compressão
De acordo com estudos em laboratórios, a importância da compressão fornecida pela roupa esportiva durante o exercício, a partir do momento em que ela atua sobre um grupo muscular, comprimindo-o de maneira ideal, resulta em:
• Melhor execução do movimento uma vez que o cérebro e o corpo (músculo) tem uma melhor comunicação, evitando assim, as lesões por uso incorreto do movimento.
• Força aplicada com melhor execução, e transferência de força aumentada, através de diminuição da vibração muscular, que também causa desgaste físico e desperdício energético.
• Recuperação mais acelerada após grande esforço físico, pois há uma diminuição dos micro-traumas musculares, que são normais de ocorrer durante o exercício.
• Aumento de micro circulação, fazendo a produção de acido lático ser retardada. Pois o sangue venoso é removido mais depressa, dando lugar ao sangue rico em oxigênio. “Aumento da oxigenação muscular”.

De que forma podemos encontrar os tecidos de compressão:
-Bermudas para corredores e ciclistas
-Roupas de natação
-Meias
-Calças
-Camisetas

Moda e atividades esportivas
Como nós nos inspiramos nos atletas de altíssima performance, é devido a isso que já podemos ver durante nossos treinos pessoas usando os tecidos de compressão que assim como todos devem saber, não se trata de roupa para frio mas sim de roupas para atletas que buscam o alto rendimento e uma recuperação mais rápida após um treino de grande esforço. Nos atletas de ponta este recurso pode inclusive auxiliar a quebra de um recorde, servindo como um incremento de performance, mas no caso de atletas amadores, o maior benefício trazido é a prevenção de lesões e a rápida recuperação após o exercício de alta intensidade. Lembrem-se: Não é uma roupa para se proteger do frio!
Muitos atletas estão começando a aderir a esta nova tecnologia e a partir da melhora dos resultados, muitos buscam mais informações, o que tem aumentado o seu uso, mas o destaque ainda está no uso pelos triatletas e corredores de endurance que tem um desgaste físico muito grande e durante uma prova como o Iron Man, cada detalhe é importante para um bom resultado.


Visando atender as necessidades dos atletas, a WooM juntamente com seus designers e atletas, desenvolveram o Triathlon Suit (macaquinho) produzido com tecido que em sua composição mistura LYCRA® e poliamida Amni® Biotech® (qualidade Sta. Constancia®), proporcionando excepcional conforto e aderência ao corpo, que resultam em melhor precisão na execução de movimentos. A tecnologia empregada no produto gera efeito de compressão, que auxilia na prevenção de distensões, câimbras e diminuição de dores após os exercícios.


Concluindo
O uso da nova tecnologia é destinado aquele atleta que busca uma alta performance e através do uso desta, ter uma melhora no resultado e uma recuperação mais acelerada. Lembre sempre de perguntar ao seu médico e ao seu treinador se o uso deste produto é indicado para você.

Texto: Igor Krivtzoff Laguens/ www.igorbikefit.wordpress.com
Texto Complemento: WooM

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Da Série: Louco não, sou triatleta! Treino 2

Acordo e a primeira coisa que me vem à cabeça é “chuva!” - como se isso fosse bom, quem foi que disse que com chuva não teria treino? O asfalto estava molhado e ainda tinha um chuvisco, mas aquilo não era chuva de verdade, não a que precisava pra cancelar o treino.


Levanto num pulo, no impulso, sem pensar mesmo porque se a cabeça tiver meio segundo de raciocínio lógico eu volto pra minha cama e, como qualquer ser normal, continuo o meu descanso merecido, afinal são 5h30min de um sábado frio e chuvoso de novembro.

Ao menos já tinha deixado as coisas arrumadas na sexta-feira à noite e isso significa minutos a mais com o cérebro desligado ainda, já que não precisava me preocupar com o que carregar só em carregar simplesmente.

Enfio meu café da manhã goela abaixo, nem o gosto do pãozinho com queijo e do leitinho com chocolate eu sinto, mas já acostumei e aprendi que é melhor colocar alguma coisa para dentro mesmo sem vontade pra não faltar lá no meio do pedal – muitas vezes tive a impressão de que se descesse da bike e empurrasse iria mais rápido, mas quem já não passou por isso?

Muito bem, coloquei a ração pra Matilda, troquei a água e brinquei com ela um pouquinho enquanto ainda tomava meu leite. Meia-hora depois de levantar, agora meu cérebro começava a despertar e eu já tinha a capacidade de fazer um rápido “check list” da bagagem antes de descer.

Tudo certo, lá vou eu! Mochila nas costas, sacola com água e lanchinho numa mão, bike na outra... E mais uma sacola com sapatilha, capacete e mais outros badulaques necessários – fico pensando o que as pessoas que me vêem carregada assim às seis “da madruga” imaginam, será que só eu tenho a sensação de ser “louca de pedra”?

Coisas no carro, minhas e da Fer, prontas pra viajar – e confesso que se não fosse ter tratado com ela, jamais levantaria da cama naquele horário e também acabaria não treinando no final de semana, obrigada Fer!

E preciso dizer que o treino foi massa?! E quando eu digo “massa” digo “muito legal mesmo” - não sei se posso usar aquela “palavrinha” que define tudo aqui nesse blog, então entendam “massa”!! Boa companhia, momentos impagáveis, sessão baboseira e claro, força, muita força. Precisei do resto do sábado e do domingo todo pra recuperar, mas valeu cada minuto do treino.

Já falaram que atletas são viciados em endorfina e eu arrisco dizer que não é só isso que nos movimenta, não é só isso nos faz pular da cama cedo, escuro ainda, pegar nosso equipamento e sair. Muito mais que hormônio, acredito, o que nos impulsiona é a energia impressionante que temos quando estamos com os outros da “tribo”. Tenho certeza que não sou a única que sente essa vontade de estar sempre perto dos amigos, fazendo força, suando, sofrendo pra depois sentir a recompensa, os risos, as brincadeiras e a coca-cola gelada esperando no final!!
É por isso que eu digo, quando o “bichinho te pega...”

E que venham os treinos!!

Obrigado Luciana por esse excelente depoimento! Até o próximo desafio, no "Louco não, sou triatleta!" Treino 3

Até Logo!

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Conheça as novidades de bikes de triathlon para 2010

Com investimento em beleza e aerodinâmica, a Expo Bike Brasil, que aconteceu na última semana em São Paulo, apresentou os novos modelos de bicicletas para triathlon, que estarão disponíveis já no início de 2010. Muitas marcas apostaram em manter os modelos lançados em 2008 e algumas optaram por mudanças, para trazer bons resultados em competições nacionais e internacionais.

A Fuji, por exemplo, manteve a D6 Professional, com Shimano DI2 e os cabos embutidos no garfo. O diferencial da marca é o posicionamento do freio traseiro, que fica atrás do quadro. A colocação do sistema favorece a performance e diminui o arrasto da bike, um benefício que os triathletas procuram no equipamento. Atualmente, a D6 completa custa aproximadamente R$49 mil.

Para o próximo ano, a Sundown também optou por não fazer mudanças em sua principal bike de triathlon, a TR1. Ela continua com o peso de 8,6 quilos, quadro de fibra de carbono, câmbio, rodas e freios da Shimano. A única alteração foi no grafismo, já que a cor mais procurada pelos atletas é branca com vermelho e grafite. O preço estimado pela Sundown na bike completa é de R$8.299.

Desempenho - Com apenas quatro anos no mercado de bicicletas de triathlon, a Merida aposta na Time Warp, lançada com exclusividade aqui no Brasil durante o IronMan. O próprio engenheiro da marca competiu com a bike, na competição realizada em Florianópolis e o destaque é uma peça chamada Modular Head, que ajusta o posicionamento do guidão sem precisar colocar anéis.

A peça vem com a bike em dois tamanhos, 10 e 20 milímetros e ajusta a altura do equipamento de acordo com a competição. Além do Modular Head, o canote do selim é ajustável e removível, o que evita o atleta precisar cortar a peça para deixar na altura desejada. Porém, o novo equipamento ainda não está disponível para o varejo. A bike ainda está em fase de teste pelos atletas patrocinados pela marca, como o argentino radicado no Brasil Oscar Galindez.
 
Fonte: Bruna Didário - WebRun

domingo, 6 de dezembro de 2009

Irom Man 3000 A.C.


“Do alto da colina, Trtlt contemplou o cenário, e ponderou suas opções. Poderia seguir em frente, atravessando o lago, e fazer assim o caminho menos longo; ou, poderia desviar-se para o lado em que o sol nascia, e contornar o mesmo lago ao invés de ter que enfrentar a água gelada, fazendo um caminho, para ele, longo demais.
Era possível ainda, pensou, fazer meia volta, caminhar sobre seus passos, deitar novamente ao lado de Mlhr, e deixar-se hipnotizar pelo fogo que aquecia sua caverna. Era possível, mas irreal, porque sua barriga, e as barrigas de Mlhr e dos 3 filhos pequenos, já estavam ficando vazias, e o estoque de carne de caça estava perigosamente baixo. Além do mais, o instinto de sobrevivência era maior que o pavor da água gelada, e muito maior que a preguiça.

Optou por seguir em frente. Sabia que naquela época as águas estariam frias, mas já havia sobrevivido ao frio e à distância antes - bastava, nos momentos difíceis, quando parecia que o frio e o cansaço iriam mandá-lo feito uma carcaça de urso para o fundo do lago, lembrar dos rostos sorridentes de seus filhos, e das pauladas que Mlhr lhe daria na cabeça se não levasse comida para casa, que forças ocultas lhe brotavam.

E assim Trtlt, contrariado, amarrou sua lança de caça aos pés, mergulhou na água gelada, e nadou. E nadou, nadou e nadou. E quando achou que já tinha nadado muito, nadou mais um pouco. E quando lhe pareceu que já tinha nadado demais, nadou ainda outro tanto. Algum tempo depois - uma eternidade para ele - tocou a margem. Exausto, deixou-se cair no cascalho, tiritando de frio, o peito arfando, pernas e braços entorpecidos. Ainda de olhos fechados, sentiu que os primeiros raios de sol vinham aquecer-lhe um pouco o corpo nu. Lágrimas, não sabia se de dor ou gratidão, brotaram subitamente, e subitamente desapareceram no rosto ainda molhado. Abriu os olhos. Fitou o céu. A lua já havia desaparecido, e se ele quisesse chegar à caverna antes dela voltar, teria que correr.

Pondo-se de pé, Trtlt começou a correr em direção a um vale salpicado de pequenos pontinhos negros. Ainda meio zonzo, continuou correndo até chegar bem perto dos pontinhos, agora materializados em belos e selvagens cavalos, e identificar um deles como sendo Baikh, sua fiel montaria. Trtlt precisaria de Baikh para atravessar as imensas planícies que o separavam de sua caça. Trtlt amava Baikh quase tanto quanto Mlhr. Talvez só não amasse mais porque Baikh não conseguia transportá-lo através do maldito lago.

Trtlt e Baikh seguiam pela planície, suas sombras cada vez menores. A cavalgada era a parte que Trtlt mais gostava, porque não ficava muito cansado. Mas o prazer que sentia ia diminuindo na medida em que se aproximavam do desfiladeiro. Trtlt sabia que nem Baikh, nem montaria nenhuma, conseguiriam seguir pelo desfiladeiro. E mesmo que conseguissem, do outro lado havia a escarpa, íngreme demais para a maioria dos homens, impossível para um cavalo. Na verdade, Trtlt sabia que somente um homem com muita fome, e com muito medo de Mlhr, conseguiria passar por ali.

Chegando à base do desfiladeiro, Trtlt desmontou, empunhou sua lança, e espalmou a mão nas ancas de Baikh, que partiu em disparada. Daqui para frente ele seguiria a pè, e Baikh retornaria ao seu vale, e aos outros pontinhos pretos. Nessas alturas, Trtlt já praticamente não via mais sua sombra. Corria sobre ela, perdendo-a de vista em meio às folhas, galhos e pedras que havia na trilha, e em meio às suas visões da caça que perseguia. E Trtlt correu. Correu tanto que a pele dos pés ficou em carne viva, e suas pernas endureceram, e suas unhas caíram.

Trtlt agora era um animal, tomado por instintos de sobrevivência. Precisava Matar para Comer. Precisava Matar para não apanhar de Mlhr (o que, ele temia, podia ser pior que a própria morte). E precisava Matar também para mostrar aos caçadores das cavernas vizinhas que ele era O Cara. Se triunfasse, teria comida, teria Mlhr, e teria o respeito dos caçadores vizinhos. Se falhasse, levaria uma surra, morreria de fome, e viraria piada na boca dos vizinhos. Que, de quebra, ainda comeriam sua Mlhr.

Mas a lança de Trtlt foi certeira. Abateu a caça, que transportara sobre os ombros, e quando lhe faltaram as forças, arrastara atras de si, com um único golpe. Tinha agora comida para durar O Tempo Suficiente. Que era o tempo para ele esquecer o frio, o cansaço, a fome, o medo. Tempo para que ele voltasse a ter coragem e disposição para refazer o que estava fazendo. Tempo para que seu corpo o perdoasse.

Quanto Trtlt finalmente retornou aos seus, sua sombra, que ficara novamente longa, havia sumido por completo; o sol a tinha levado embora, junto com um último sopro de energia que Trlt nem sabia que possuia. Mas seus esforços não haviam sido em vão. Ele foi recebido, mais uma vez, como herói em sua caverna e em seu território. Seus filhos sorriam, Mlhr esfregou seu nariz no dele, e os vizinhos deram altos brados, erguendo seus tacapes. A missão de Trtlt estava cumprida.

Naquela noite, equanto Mlhr e seus filhos descansavam de tanto comer, e seus vizinhos, reunidos ao redor da fogueira, comentavam a respeito de sua bravura, Trtlt encaminhou-se novamente ao alto da colina, e voltou a contemplar o lago, tingido de prata pela luz da lua. Lembrou-se da água gelada, do cansaço, do medo, da dor. Erão tão maiores que ele, pensou. E mesmo assim os havia derrotado. Pensou em Baikh, que provavelmente agora também descansava, e encheu-se de gratidão. "Se um dia, Baikh, você for capaz de atravessar esse lago", disse ele para si mesmo "coloco você para dormir na cama, e ponho Mlhr para dormir no chão".

Antes de ir embora, Trtlt voltou-se ao pequeno altar de pedra que havia construído, colocou diante dele uma oferenda de carne que separara especialmente para a ocasião, e disse: - Deus dos Ventos, Deus do Sol, Deus da Água, Deus de Todos os Deuses....permitam que meus filhos, e os filhos dos filhos dos filhos de meus filhos, e os descendentes deles por cem gerações, não precisem passar por isso para viver. Livrai-os de nadar, cavalgar e correr tanto assim".

5.000 anos depois, do alto de sua colina, Trtlt nos observa. Só não sei se com admiração ou incredulidade.”

Fonte: Site Konabikes

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Características Psicológicas durante Pico de Performance

O esporte é tudo e só é prejudicial se feito de maneira incorreta e sem acompanhamento profissional. Quem faz não larga, e quem tem objetivos altos, está sempre em busca do aperfeiçoamento e do PICO NA PERFORMANCE.

O pico de performance (Peak Performances) significa aquele momento mágico aonde um atleta consegue executar sua performance física e psicológica sem nenhum erro, de uma maneira excepcional e natural. Essas performances geralmente resultam em recordes pessoais.

Esse é o momento aonde atletas e técnicos trabalham tanto em busca da excelência. Atletas podem ser treinados para que eles alcancem esses picos de performance? Quais são as características principais de atletas que atingem esse momento mágico?

Particularmente com mais de 13 anos praticando esportes de resistência no nível profissional (triathlon, ciclismo e mountain bike) o principal é ficar tranquilo e deixar tudo fluir naturalmente. Por experiência própria acontece muitas vezes de nós atletas fazermos tudo certo para alcançarmos um pico em uma competição importante e porque as vezes gastamos uma temporada inteira para ir bem em uma só competição acaba que isso põe uma pressão muito grande e em vez de ajudar atrapalha na hora do vamos ver.

Nos últimos 20 anos, houve muitas pesquisas sobre os aspectos psicológicos que levam ao pico de performance. Ken Ravizza foi um dos primeiros psicólogos esportivos a publicar um estudo com as experiências subjetivas de atletas durante seus picos de performance. Mais de 80% dos atletas perceberam as seguintes características:

• Nenhum medo de perder
• Sem pensamentos sobre a performance em si
• Foco total na atividade
• Performance fluindo naturalmente e sem esforço
• Sentimento de estar em total controle da situação
• Experiência única, temporária e involuntária

Em outro estudo, Loerh and Garfield entrevistaram centenas de atletas de elite e identificaram 7 características físicas e mentais que os levaram ao pico de performance:

Relaxamento mental – isso foi descrito como uma paz interior. Os atletas responderam que eles tinham um alto nível de concentração nesse estado fazendo como se o tempo estivesse mais lento. Em contrapartida, a perca da concentração foi relacionada ao senso de que tudo estava acontecendo rápido demais.

Relaxamento físico -sentimento de que os músculos estavam relaxados e fluindo com os movimentos.

Confiante/otimista - Atitude positiva, auto-confiança e otimismo. Conseguir manter o controle e a pose mesmo em momentos difíceis da competição.

Foco no Presente – Quando você tem a harmonia do corpo e da mente trabalhando juntos. Nenhum pensamento do futuro ou do passado. O corpo funciona automaticamente, sem esforço mental.

Muita energia – Um estado de alta energia frequentemente descrita como sentimentos de satisfação, ecstasy, intensidade, e estar “quente”

Alerta extraordinária – o atleta está alerta a tudo. Ele está alerta em relação a reação dos outros competidores, eles perecem ler o próximo passo dos outros atletas.

Sob controle – o corpo e a mente parece saber exatamente o que fazer.

Matéria por Hugo Pradoneto
Mundo Tri

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