quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

As vantagens das modalidades do triathlon

Natação: é o único dos três esportes que trabalha bem os membros superiores, como ombros e braços. Também exercita os músculos de forma uniforme. "Outra vantagem é que o impacto no corpo é quase zero e o risco de lesões é muito baixo, ao contrário das outras modalidades", acrescenta o personal trainer Marcos Paulo Reis, da assessoria esportiva MPR. "O porém é que os atletas encaram esse esporte com mais receio, já que em competições muitas vezes é preciso nadar longe da areia." Segundo Reis, é normal as pessoas sentirem medo na hora de encarar o alto-mar.


Ciclismo: fortifica bem os glúteos. Essa atividade ainda deixa as pernas bem definidas e ajuda a melhorar a capacidade aeróbica do praticante. Mas é um esporte muito suscetível a acidentes. "Tanto em treinos quanto em provas, é comum ver atletas caindo de suas bicicletas", explica Reis. "Outro problema é que o local de treinamento deve ser escolhido cuidadosamente, tendo em conta a segurança e a dirigibilidade." O custo para começar a dar as primeiras pedaladas também pesa contra. Uma bicicleta decente não sai por menos de R$ 5 mil e há modelos de mais de R$ 20 mil.

Corrida: no triatlo, é a modalidade que mais queima calorias e traz perda de peso para o praticante. Uma hora de esteira, por exemplo, gasta entre 600 e 800 calorias. O corredor também define bem as pernas, a panturrilha e as coxas, além de desenvolver a capacidade cardiovascular. Das três atividades, porém, é a que mais machuca o corpo do atleta. "Com o aumento do volume e da densidade do exercício vêm lesões na canela, no joelho, no tornozelo", afirma Reis. Não são raros os casos de praticantes que precisam passar por cirurgias e têm de ficar meses sem treinar.

Fonte: Filipe Vilicic - O Estado de S.Paulo

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

ANAD publica a lista de substâncias proibidas de 2010



• Pseudoefedrina: a substância está presente em descongestionantes nasais, de uso muito comum no Brasil. Ano passado estava em monitoração e este ano está proibida.

• Salmeterol e Salbutamol: presentes em broncodilatadores para tratamento de asma ou bronquite, continuam tendo seu uso liberado, desde que apresentada uma declaração de uso pelo médico. Deve-se observar, no entanto, a dose máxima diária de 1.600 microgramas para a segunda substância.

• Blood Spinning: são preparados, ricos em plaquetas, injetados diretamente no músculo para tratamento de lesões. Sua administração, agora, requer uma declaração de uso de acordo com a Norma Internacional para Isenção de Uso Terapêutico.

• CERA: medicamento para pacientes com insuficiência renal. Como sua ação aumenta a oxigenação do sangue, é considerado doping e está proibido.

A lista completa pode ser encontrada no site da instituição, o www.wada-ama.org e a versão traduzida no site da Confederação Brasileira de Atletismo, o www.cbat.org.br .

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Como funciona a tecnologia dos maiôs de natação?


Se as provas olímpicas femininas de natação ainda fossem baseadas nos costumes de 1890, as mulheres competiriam com collants inteiriços, shorts e vestidos curtos. Em 1907, porém, a estrela de cinema e atleta, Annette Kellerman, apareceu em uma praia usando uma “peça única” e mudando radicalmente a história dos maiôs. Talvez, sem ela, as mulheres ainda poderiam estar afundando como pedras na água. No mínimo, não estariam quebrando tantos recordes como ocorre atualmente. Na época, Kellerman chegou até mesmo a ser presa em função dos problemas que causou.

Por volta de 1970, porém, os nadadores passaram a acreditar que, reduzindo-se o material dos maiôs eles nadariam mais rápido. Foi a época em que apareceram as sungas masculinas. Já atualmente os maiôs estão novamente voltando às peças inteiras que cobrem praticamente todo o corpo – e mostram-se mais eficazes do que o próprio corpo do atleta.
Nos dias de hoje, os nadadores não ganham mais uma prova com uma piscina de vantagem e sim com apenas centésimos de segundos. Nos Jogos Olímpicos de Pequim, por exemplo, Michael Phelps ganhou de Milorad Cavid nos 100 m borboleta com uma diferença de apenas 0.01 segundo.

Os fabricantes estão mudando os materiais e formas, assim como estão trabalhando mais perto de cientistas que conhecem a dinâmica dos fluidos, a fim de tentar suprir essa preciosidade que é um “centésimo de segundo” na natação. As roupas agora são confeccionadas com muita tecnologia e moldadas em computadores. Mas no fim das contas, é difícil dizer o que faz realmente a diferença: a roupa, a pele, o treinamento ou a chance.
Quando a água trabalha contra você

Se você já tentou atravessar uma piscina e se viu extremamente ofegante, sabe o quanto é difícil nadar rápido. O que torna isso tão difícil? “A água com suas forças invisíveis o forçam para baixo”, diz Stephen Wilkinson, engenheiro de fluido mecânico da NASA. Essa quantidade enorme de fluidos que o empurram contra o próprio movimento é coletivamente chamada de resistência.

A força que o empurra de volta é chamada de pressão de resistência. Quanto mais você empurra pra frente, mais a água te empurra para trás. Se você não é nadador, pode já ter sentido esse tipo de resistência ao colocar o braço para fora da janela do carro, com a palma da mão voltada para o vento. O vento empurra sua mão para trás.

Ainda maior será a resistência se você nadar na superfície, ao contrário de nadar bem embaixo da água. Na superfície você desloca mais água que, por sua vez, acaba formando ondas na sua frente. “A todo momento você tentará estar a frente da onda, mas em função de problemas físicos, não conseguirá – não é possível ser mais rápido do que a onda”, diz Wilkinson. A parede de água criada, chamada de “resistência da onda”, adiciona pressão empurrando você de volta. Quanto menos você flutuar, maior será a parede, e pior será o tamanho da resistência da onda.

Uma fraca, porém, misteriosa força é a resistência de fricção sobre a pele. Quando você nada, gotas de água “grudam” no seu corpo e movem-se com você. Essa remanescência de água presa a você, deixa-o mais lento. Ainda pior é o redemoinho que isso tudo cria ao lado de seu corpo. Esses redemoinhos o deixam ainda mais lento. A resistência aumenta com a quantidade de superfície que está em contato com a água e com a quantidade de gotas d´água presa em você.

Se a superfície for do tipo “encrespada” (como o mar), um tipo de resistência que Wilkinson chama de resistência encapelada o deixa ainda mais lento. É difícil passar os dedos sobre um tapete com pelos altos e é difícil o vento passar entre árvores. Da mesma maneira, é difícil para a água passar pelos pelos de seu corpo. A água se agarra em você e diminui a velocidade de suas braçadas.

Fonte: www.uol.com.br

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Dica de Vídeo

Fica a dica: Assistam esse vídeo com as imagens mais marcantes e impressionantes de Lance Armstrong.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Tour de France 2007 - Alejandro Valverde



Alejandro Valverde da Espanha, no Tour de France em 2007 (etapa individual - Albi)

sábado, 16 de janeiro de 2010

Confira dicas para natação em águas abertas


A maior dificuldade de um triatleta que está iniciando em competições, sem dúvida, é nadar em lagos ou mar. Existem os atletas que já têm este domínio, tiram isto “de letra”, para surfistas, mergulhadores, corredores de aventura é muito fácil, apenas têm que aprender a se navegar na água.
Agora para aqueles que isto é um problema, vou colocar aqui algumas dicas importantes.Se você é aquele atleta que sempre treinou em piscina, fundo transparente, água quentinha, vamos lá, você têm jeito.

Para começar você deve colocar em sua programação alguns treinos em águas abertas, sempre com o cuidado de ter alguém por perto, dando preferência um atleta com experiência ou um salva-vidas, ou ainda alguém com caiaque ou barco, fazendo sua segurança.
Se isto não for possível, nade paralelo à praia, no rasinho mesmo, respirando bilateralmente, verificando assim o andamento das ondas. Sempre utilize toucas coloridas e muito cuidado com os barcos e jets.
Agora vamos a algumas técnicas do nado:
1- Mesmo treinando em piscina, faça rodagens bilaterais;
2- Em rodagens longas, faça por exemplo a cada 100m uma respiração com cabeça para fora d’água, tipo pólo aquático;
3- Treine para fazer braçadas mais altas e longas;
4- Treine com roupa de borracha pelo menos uma vez por semana, já que na maioria das provas o uso dela é liberado;
5- Coloque sempre o óculos embaixo da touca;
6- Treine com mais pessoas na raia, podendo até fazer séries saindo até 3 nadadores lado a lado;
7- Faça simulados completos, pois seu gasto energético é maior que outros atletas que possuem esta técnica;
8- Quando for nadar no mar, fique sempre de frente para as ondas, passe-as por baixo, e ao chegar à superfície dê uma pernada de peito e prossiga. Quando estiver voltando, ou seja, de costas para as ondas, vale muito a pena nadar um pouco de costas quando estiver próximo à arrebentação, para não tomar uma onda “na cabeça” ou ainda pegar um “jacaré”.
Com estas dicas e muito treino fica tudo mais fácil!!
Grande abraço!

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

A WooM personaliza sua Equipe!!


A WooM conta com profissionais altamente capacitados para desenvolver o uniforme de sua equipe, seja ela de triathlon, corrida, natação.

A exemplo do Macaquinho TriSuit WooM, que foi desenvolvido em conformidade com as normas da Confederação Nacional e Internacional de Triathlon.

A Equipe ou Atleta, tem um amplo espaço para expor o nome do patrocinador bem como sua identificação.

Dúvidas, entre em contato através do email: contato@woom.com.br / fone: 041 - 3023-9031 / site: www.woom.com.br

Atleta WooM Eduardo Lass é destaque no Globo Esporte!

No dia 23/12/2009, o atleta WooM Eduardo Lass foi destaque no programa esportivo Globo Esporte, da Rede Globo. Eduardo conta seus objetivos como triatleta e mostra suas conquistas! Assista ao vídeo:



sábado, 9 de janeiro de 2010

Corredores fundistas precisam ser muito magros?

Muito magros, parecendo anoréxicos, não. Mas, quantos menos peso eles puderem carregar, melhor. Não adianta um cara com físico de velocista, mesmo tendo uma capacidade cardiopulmonar fantástica, que vai sofrer mais do que um magrela.

Estamos falando de fundistas, aquelas provas acima de 10.000m, pois até os 10 mil o sujeito pode ter uma massa muscular mais avantajada do que o corredor de provas acima disso. Sabe por quê? Porque hoje em dia em provas até 10.000m, os tempos estão tão fortes que parecem provas de meio-fundo. Para se ter uma idéia do que estou falando, veja o recorde mundial dos 10.000m em pista, 26’17", ou seja, o recordista mundial fez em cada volta de 400m, o tempo de 63segundos. Para quem corre, sabe o que é fazer uma volta de 400m para 63s, faz-se força, agora imaginem vocês dar 25 voltas para esse tempo, sem descanso. Resumindo, o cara tem que ter uma certa velocidade e força. Um magricela não tem tanta força assim, aí é preciso massa muscular para agüentar o tranco.



Já um corredor de longa distância, acima de 10.000m, muita massa prejudica o desempenho, pois é um peso a mais para carregar, apesar de que correr uma maratona para 2h04m27s (recorde mundial), ou seja, 71s a cada 400m, em média, também não é para qualquer um.

Em 1973, numa corrida rústica na Avenida Atlântica (RJ), uma senhora chegou perto de mim e indagou: "Não consigo entender. Meu filho tem todos os atributos para ser um campeão. Ele treina todo os dias, levanta pesos, se alimenta feito um cavalo, mas quando chega nas corridas, só vejo sujeitos feito você, magrinhos, ganhando dele". Quando eu vi o filhinho da mamãe, o cara era uma tora, todo patola, marombeiro perdia feio pra ele. O cara parecia o Mister Universo. Aí eu expliquei a ela, que os levantamentos de peso que seu filhinho fazia atrapalhava mais do que ajudava nas corridas de longa distância.

É isso, muito peso atrapalha nas corridas de fundo. Muita gente quer por que quer correr maratonas, provas de 10km, mas se esquecem que não nasceram para isso, pois por mais que malhem, não conseguem ficar fininhos, pois suas constituições físicas não permitem. Aí, se lesionam com facilidade por causa do peso extra que carregam. Os personais training, professores de Educação Física, preparadores deveriam parar de enganar a população ao dizerem que todos tem condições de completar uma maratona. Ter condições, até que tem, mas o preço que se paga é um pouco alto para alguns, além do que, correr uma maratona não qualidade de vida.


Texto: Prof. Nilton Duarte Monteiro

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Desenvolvimento e aprimoramento da velocidade do atleta fundista


Um dos maiores desafios nas provas de longas distâncias no Atletismo é a manutenção de um elevado ritmo competitivo do início ao final da competição.

A habilidade técnica do atleta é um fator básico para o aprimoramento da velocidade média de corrida, pois a eficiência mecânica representa economia de esforço.

Assim quanto menor é o gasto energético oriundo de contrações musculares indesejadas, menor o esforço físico realizado pelo atleta.

Como exemplo disto, o atleta que mantém os braços enrijecidos durante o percurso estará provocando uma fadiga desnecessárias em músculos que deveriam estar relaxados. A contração desses músculos incorre em utilização de energia e produção de calor corporal, exigindo dos mecanismos de regulação térmica maior desgaste no processo de refrigeração do organismo.

O aprendizado da técnica de corrida é fundamental, entretanto, devemos respeitar as características individuais de cada atleta. O importante é que o mesmo aprenda os elementos básicos dos gestos mecânicos utilizados na corrida, adaptando-os ao seu estilo particular.

Essas considerações são importantes pois, ao tratarmos do aprimoramento da velocidade de atletas fundistas, os exercícios físicos propostos para tal deverão ser executados em um ritmo elevado observando-se a biomecânica do atleta durante a competição. Isto significa que o atleta, ao utilizar-se de um método de treinamento que desenvolva ou aprimore a velocidade, deverá executá-lo mantendo-se os parâmetros básicos do gesto motor realizado pelo mesmo durante a competição. O atleta não deverá usar uma técnica de corrida na competição e outra no treinamento.

A razão para tanto, reside nos pressupostos fisiológicos que indicam que, para o aprimoramento da velocidade de contração muscular, a coordenação entre as fibras musculares do mesmo músculo e entre os músculos e grupos musculares envolvidos no gesto mecânico é imprescindível.

Assim, quando queremos desenvolver ou aprimorar a velocidade, devemos utilizar de meios que representem o gesto motor específico da modalidade praticada, e métodos que intensifiquem o potencial motor e os processos metabólicos do organismo. Observamos, desta forma, o princípio científico da especificidade.

Não devemos esquecer que, para o desenvolvimento ou aprimoramento da velocidade de corrida nas provas de fundo, não apenas o aumento do consumo de oxigênio e a elevação do limiar anaeróbio devem ser perseguidas durante o treinamento. O nível de força muscular é fator decisivo para a potencialização da velocidade. Atletas com baixos níveis de força muscular específica (resistência de força, no caso dos atletas fundistas), podem ser vítimas de lesões nas estruturas do aparelho locomotor.

Ao falarmos de velocidade para atletas de fundo, portanto, não podemos deixar de lado a força e tampouco a resistência. Se o que desejamos é a elevação da velocidade média de corrida do atleta fundista, temos que intensificar os processos metabólicos oxidativos pois, será através deles que a energia será produzida para novos níveis de contração muscular, sem que isto represente acúmulo de lactato.

Assim, o atleta estará se deslocando em um ritmo mais veloz, sem a necessidade de recorrer aos mecanismos metabólicos anaeróbios que, ao mesmo tempo que fornecem energia rapidamente (aumentando a velocidade de corrida), acumulam grande quantidade de lactato, prejudicando o desempenho do mesmo.

Os métodos de treinamento físico empregados no processo pedagógico de desenvolvimento e aprimoramento da velocidade de corrida dos atletas fundistas durante os vários períodos e etapas dos ciclos de treinamento são muitos.

Para os atletas iniciantes e de nível intermediário, apenas o desenvolvimento e aprimoramento da resistência aeróbia já se refletirá positivamente na elevação do ritmo de deslocamento (velocidade de corrida).

Assim, o emprego dos métodos contínuos em suas variadas formas de aplicação, e do método intervalado em sua variável extensiva, é recomendado.

Os atletas de nível avançado, cuja performance já os eleva à condição de elite nacional, necessitam aprimorar a potência aeróbia, representada pela máxima utilização do oxigênio pelos músculos em atividade (elevação do limiar anaeróbio).

O método intervalado em sua variável intensiva é recomendado neste caso. Para a fixação do aprendizado, o trabalho que envolva o emprego de velocidades médias competitivas (ritmo) é indicado.

No caso de atletas de elite internacional, os meios de preparação de força especial devem ser utilizados, pois os mesmos já se encontram em um nível de preparação física extremamente alto, necessitando de estímulos mais intensos que aqueles habitualmente oferecidos pelos métodos tradicionais. Nesse método de treinamento, o trabalho muscular realizado às custas das vias energéticas oxidativas é intensificado ao máximo. A especificidade do gesto motor deve ser fielmente observada.

Não devemos esquecer que, em todos os casos, o treinamento da força muscular se faz necessário.

Desta forma, circuitos, calistenia, treinos com pesos livres ou máquinas de força devem fazer parte da rotina básica de treinamento de todo atleta fundista, de qualquer nível.

Nas sugestões metodológicas aqui exemplificadas, seguimos uma orientação puramente didática, apenas como forma de melhor entender a complexidade do assunto.

Cabe aos treinadores a escolha da melhor opção para seus pupilos, desde que o mesmos observem com rigor os princípios biológicos que fundamentam as bases metodológicas do treinamento desportivo, explorando ao máximo a potencialidade de cada comandado.

Marcelo Augusti
Site: www.totalsport.com.br

Bibliografia recomendada

SCHMOLINSKY, G. Atletismo. 3ª edição. Lisboa: Editorial Estampa, 1992.
VERKOCHANSKY.I. Preparação de Força Especial: modalidades cíclicas do desporto.
Rio de Janeiro: Palestra Sport, 1995.
WEINECK, J. Biologia do Esporte. São Paulo: Manole, 1991.
ZATSIORKY, V. Ciência e Prática do Treinamento de Força. São Paulo: Phorte Editora,1999.
ZAKHAROV, A . Ciência do Treinamento Desportivo. Rio de Janeiro: Palestra Sport, 1992.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Agilize seu dia e tenha mais tempo para treinar

A maioria dos triatletas possui outra ocupação para sustentar o seu esporte, trabalhando horas e horas por dia. Muitos ainda tem esposa (marido), filhos, compromissos acadêmicos e sociais e demais eventos que reduzem o espaço de treino para poucas horas durante a semana.

Reunimos algumas sugestões para você agilizar seu tempo nos treinos e ter mais tempo para treinar ou descansar, afinal, em uma rotina apertada, muitas vezes envolvendo viagens, quaisquer 30 minutos podem fazer a diferença. Imagine se você pudesse dormir 30 minutos todos os dias após o almoço?

Neste primeiro artigo vamos falar de como organizar suas coisas de ciclismo.
A primeira dica é manter todo o seu material de ciclismo junto. Assim que terminar seu treino coloque em uma bolsa a roupa do próximo treino (bermuda, camisa e luva). Deixe sempre nessa bolsa um manguito e um pernito (ou calça) para os dias frios. Na mesma bolsa deixe alguns gels e barras de frutas/cerais/energia, você pode precisar em treinos mais longos.

Mantenha sua sapatilha clipada no pedal, nada pior que sair de carro para o treino e esquecer a sapatilha. Se tiver condições financeiras, deixe um par adicional sempre dentro do carro. Deixe seu capacete em cima de sua bike para não esquecê-lo, com seus óculos e luvas dentro.

Outra forma de ganhar tempo é sempre deixar alguma caramanhola na geladeira, assim você agilizará sua ida para o treino. O ideal é limpá-las logo após os treinos e colocá-las na geladeira. Deixe uma garrafa vazia na bike, dentro de seu capacete para se lembrar de pegá-las na geladeira. Parece absurdo, mas é comum sair sem essas coisas. Mesmo se você for pedalar no rolo, isso vai lhe poupar um bom tempo.

Se você estiver sentindo um ganho de tempo, melhore a organização do seu guarda-roupa. Já se pegou procurando um bretele no meio de suas camisas pólo? O ideal é separar as gavetas por item: bermudas/breteles/calças/pernitos e outra com camisas /corta-ventos/ tops / manguitos / casacos / capa de chuva / luvas.

Quando for a uma loja de bike e suplementos não hesite em comprar VÁRIAS unidades dos itens de manutenção, como câmaras, gels, cartuchos de CO2, vaselina, barras e seja lá o que for que você coma. Aproveite para encaixar essas visitas às lojas com as revisões em sua bike. Lembre-se que o tempo de deslocamento é o maior de todos.

Tenha uma pequena mala de treino no carro, com pelo menos uma bermuda, uma camisa, luvas, óculos e alguns gels. Nunca se sabe quando você terá oportunidade de treinar.

Fonte: Site MundoTri

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